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A crise da COVID 19 deixou ainda mais evidente: o Brasil precisa resolver os problemas de saneamento

O que já era um problema antes da pandemia, ficou ainda mais evidente: as lacunas vergonhosas do saneamento brasileiro.


As medidas sanitárias para evitar o contágio do novo coronavírus envolvem um hábito razoavelmente simples, como lavar as mãos. Porém, o Brasil tem um problema crônico para que isso seja cumprido: a falta de acesso à água tratada.

O maior acesso a saneamento reduz epidemias e gastos com saúde.

Fonte: Instituto Trata Brasil


Segundo o Instituto Trata Brasil, 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada. E apenas 22 dos 100 maiores municípios do brasil fornecem água potável para 100% da população.


Além disso, as perdas no sistema de distribuição atingem uma média de 38,45%.

A reação inicial do sistema político diante da pandemia foi insatisfatória. Em vez de aprofundar e acelerar as reformas, projetos importantes, como o novo marco regulatório do saneamento, deram espaço a medidas meramente emergenciais. É positivo neste sentido que governo e Congresso priorizem a votação da nova lei do saneamento.


O novo marco regulatório não vai fazer milagre e nem é uma panaceia. Mas pode ajudar em vários pontos:

  • Criando padrões uniformes e técnicos para a redução do risco regulatório através da Agência Nacional de Águas (ANA);

  • Gerando competição pelos mercados mediante a extinção planejada dos contratos de programa;

  • Estabelecendo incentivos para aumento da eficiência do sistema;

  • Estimulando a sustentabilidade e mecanismos de economia circular mediante estímulos à redução das perdas, água de reuso, geração de energia, entre outros.

  • Criando mecanismos de sustentabilidade financeira.

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