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O aux. emergencial é o carro chefe das medidas anticrise e ajuda a explicar surpresa positiva do PIB

Os gastos no combate à pandemia previstos pelo tesouro nacional, em medidas provisórias e leis chega a R$ 506,1 Bilhões. Até agora 42,68% foram desembolsados pelo governo federal.

A prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses representou um aumento de R$100 bilhões, chegando a R$ 254,24 bilhões.


Gastos com a Pandemia previstos e já pagos pelo governo

Fonte: Tesouro Nacional

Quatro efeitos do auxílio emergencial:


Manutenção da renda: de acordo com o IPEA a renda domiciliar é apenas 5% menor que a renda no período pré-crise. Como o nível de ocupação caiu, conclui-se que a transferência direta de renda, aliada ao MP 936, deve ter tido um papel importante.


Efeito no crescimento: segundo estudo da UFRRJ, o valor desembolsado até agora pelo auxílio emergencial amenizou em mais de 2 p.p. a queda do PIB deste ano. A projeção do estudo é relativamente otimista, de um declínio de 4,21%, comparativamente a mediana das expectativas da pesquisa Focus de 6,5%.

Redução na pobreza: segundo estudo do IBRE da FGV com base nos dados da PNAD Covid 19 entre a primeira e a última semana de maio, ocorreu uma redução da pobreza de 25% para cerca de 22%, e da pobreza extrema de 5% para 3,5%.


Mudança na base de apoio político eleitoral do presidente: uma parcela dos eleitores mais escolarizados deixou de apoiar o governo e foram substituídos por pessoas de renda mais baixa, beneficiários do auxílio emergencial. Segundo o Datafolha, cerca de um terço dos eleitores que avaliam o governo como ótimo e bom não votaram em Bolsonaro na última eleição.

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