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AS LETRAS DA RECUPERAÇÃO: cada setor da economia tem um ritmo próprio de retomada

A curva do comércio (tanto varejo quanto varejo ampliado) lembra a letra V. A indústria se recupera um pouco mais lentamente parecendo uma letra U. Por fim o setor de serviços e o índice de atividade econômica do Branco Central lembram o símbolo da Nike, com uma curva de recuperação mais alongada.



A velocidade de recuperação varia de acordo com a capacidade de cada setor em superar os problemas causados pela pandemia.


Setores mais dependentes do contato social (como serviços) enfrentam mais dificuldade do que o comércio, que pode encontrar saídas como o comércio eletrônico.


Os setores de comércio e serviços estão em recuperação, registrando a primeira alta desde janeiro, depois de queda de 19,5% em fev/maio.


A Pesquisa Mensal do Serviços de junho registrou alta de 5%, superior às projeções do mercado (4,4%).


Se o resultado do varejo restrito (sem transportes e material de construção) de ontem mostrou uma recuperação em V, com as vendas voltando a patamares semelhantes aos do ano passado, em serviços a recuperação está sendo mais lenta. Na comparação com junho de 2019, o setor caiu 12,1%.

Todas as categorias apresentaram crescimento em junho na comparação com maio. Entretanto na comparação com junho do ano anterior o cenário é interessante.


O comportamento contra junho passado varia muito conforme o setor:

Tecnologia da Informação (+9,6% se comparado a junho do ano passado).


Alguns setores demonstram que a recuperação não será fácil para toda a economia. Serviços de alojamento e alimentação (-60%), transporte terrestre (-17,4%) e transporte aéreo (-59%) ainda estão distantes dos níveis de junho de 2019.


A recuperação no setor de serviços é importante para o mercado de trabalho, pois o setor representa 47,4% do trabalho formal segundo dados do Caged. Ao somarmos serviços e comércio, este valor chega a 70,9%.

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