Orçamento de guerra foi medida importante, mas não pode transformar a Covid na Guerra dos cem anos

O vírus é um fator exógeno e imprevisível com uma solução que foge do controle apenas da política econômica.

A gravidade da crise levou a algumas projeções de queda de mais de dois dígitos no PIB.

As medidas de isolamento social, que tiveram grande impacto na economia, duraram todo o mês de abril.

O resultado de abril foi o pior da série histórica, que teve início em janeiro de 2011.

Apesar de uma redução do PIB ser consenso em 2020, os valores ainda são bastante divergentes.

A tendência do juro nos EUA, aliada à deflação doméstica, sugerem espaço para maior queda da SELIC.

O aumento de gastos irá requerer uma fonte clara de financiamento sob pena de gerar enorme incerteza sobre as contas públicas.

Enquanto a recuperação da economia real é incerta e lenta, as expectativas do mercado financeiro querem crer em uma retomada em V.

Segundo as projeções da Pesquisa Focus do IBGE, o PIB só retornaria ao nível de 2019 em 2023.

O dado de desemprego esconde os sérios problemas no mercado de trabalho.

Uma das características da crise econômica provocada pelo novo coronavírus é um impacto imediato no mercado de trabalho.

A reunião realizada hoje entre Bolsonaro, os governadores e os presidentes da Câmara e do Senado constituiu um marco na condução da crise.

A adoção do corporativismo para determinadas categorias enfraquece o compromisso com a austeridade fiscal.

A paralisação da economia e avanço do coronavírus indicam que as projeções ainda podem piorar.

O corporativismo nunca é benéfico ao país.

São 12,9 mi de desempregados no Brasil.

Pronunciamento de hoje de Bolsonaro prestigiando Paulo Guedes como o condutor da política econômica deu um sinal positivo.

A saída de Moro piora muito as expectativas econômicas ao enfraquecer ainda mais o governo. Sua saída abala a base de apoio do governo.

O plano tem limitações, mas as críticas são precipitadas e equivocadas.